terça-feira, 25 de setembro de 2012

A mana e a Schutz

Lembrança gostosa que relatei, hoje, num comentário no Facebook da Pá Andrés:

No dia em que os homens se tornarem sapatos (nada a ver com o destino de serem pisados), a humanidade flutuará em perene love. 

Uma historinha inesquecível: Angela, minha irmã mais velha, estava nas últimas, vitimada por fulminante leucemia. Fui vê-la pela derradeira vez no hospital em Petrópolis, onde ela vivia. Fiquei segurando sua mão, sem aparente contato. Ela me olhava com olhar semi-aberto, profundamente distante. 

Saiu, à beira da cama, uma conversa, puxada por sua filha, sobre a sandália nova que eu estava usando. De repente, não mais do que de repente, não sei de que ponto daquela fragilidade, a voz da mana soou clara e firme: "SCHUTZ, ADOOORO!!!". Foi a última coisa que ouvi dela, e hoje, basta ver um Schutz pra sorrir dessa história, e pensar no quão imprevisível sempre serão as mulheres.

Um comentário:

  1. Oh, que história doce para um fim, quem dera todo mundo pudesse dizer um schutz adoooro!!

    beijoss

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