domingo, 1 de outubro de 2023

Trem doido da Vida


Uns vão
Uns vêm
Uns vão
Uns vêm
Uns vão
Uns vêm
piuuuíííííí
Uns vão
Uns vêm
Uns vão
Uns vêm
Uns vão
Uns vêm
piuuuíííí
Uns vão
Uns vêm
Uns vão
Uns vêm
(Poemeto por uma tarde chuvosa)

postado no Facebook em 02/10/23

postado no Faceebook em 01/10/2

Nilcea Moraleida, Maria Auxiliadora Cordova Christofaro e outras 4 pessoas

quinta-feira, 29 de junho de 2023


'Minha Ivone, minha Sirigaita Fulustreca Lambisgoia, minha querida amiga importada dos grandes sertões de Iriri-ES, deslumbrante e imortal porta-bandeira da escola de samba dos Saturnino . . .  deixaste sozinho em plena avenida nosso mestre-sala Paulinho, deixaste arrasado na arquibancada a mim, seu mais fanático torcedor, deixaste desconsoladas pela vida afora suas dezenas de amigos e fãs. E por uma "besteirazinha de velho", como na segunda-feira, em seu leito no hospital, definiste a pneumonia que a acometera. Com esse seu risinho debochado que sempre me encantou e que pude, mesmo que em mensagem de texto via whatsapp, saborear pela última vez, encerraste em grande estilo a nossa deliciosa convivência desancando sem dó nem piedade a petulância dessa besteirazinha que ameaçava botar -- e botou -- água no nosso chope. . ." (texto do Tuca Zamagna, nosso amigo comum há mais de meio século)

sexta-feira, 17 de março de 2023


Postado no Facebook, em 17/03/23



Pinóquio, do Guillermo del Toro, é uma magnífica reverência à complexa arte da animação por stop motion. Nunca vi, em tal arte que me encanta, nada tão perfeito e emocionante. Em quase uma década de trabalho, del Toro e equipe produziram uma adaptação dramática da conhecida história, dando à versão fortes tons contra o fascismo. A meu ver, imperdível. E inesquecível. Vi, revi, e não pararei por aí. Vale a pena procurar e se deliciar com o documentário que registra a arquitetura e a construção paciente e dedicada do filme.

quinta-feira, 16 de março de 2023

 Postado no Facebook, em 16/03/23.


Me organizei todo. Convoquei o táxi acessível para uma rara saída de casa. A meta era levar no braço minha porção de vacina bivalente, no Centro de Saúde Confisco. Apeei, entrei dando boa tarde a todos que me olhavam (sempre adorei fazer isso, mas estou desacostumado depois de anos desse recolhimento domiciliar). Até que a Linda, cuidadora que me acompanhava, voltou desapontada lá de dentro contando que era dia de paralisação. Eu havia checado o site da Prefeitura antes de ir, e não havia tal informação. Foi bom rever a rua e as pessoas anônimas, e a sempre sofrida lagoa da Pampulha. Quando fui chegando de volta, soube que houvera há pouco um assassinato na rua, e nem duzentos metros nos separava da cena. Em casa, tomei um cafezinho recém coado, respirei fundo e fui ver o que acontecia mundo a fora.

domingo, 22 de janeiro de 2023

 No meu Facebook, em 20/01/23

Velozmente, o Brasil vai se tornando uma imensa Las Vegas digital. A jogatina, dissimulada nos variados "bets", tomou conta, e se torna uma das principais patrocinadoras, e não só nos esportes, pois vem se fazendo uma bóia para adiar o afogamento e a falência de veículos da mídia tradicional.


Pensei nisso ao ver o derrame de grana dos investidores Ronaldo Fenômeno e do matreiro Rivaldo na campanha da BetFair, à qual estrelam com o sorriso de muitos lucros.

Até meu Coelhão, vejam só, agora estampa no manto sagrado um novo "Bet", como principal patrocinador.

Eu não saberia listar, no momento, a já longa fileira de sites gulosos, salivando pela grana popular, mesmo daqueles mais humildes. Basta sonhar com os milagres da sorte, vendidos como se fossem atributos de todos.

Mas não se exige esforço para encontrá-los. Olhemos as propagandas nos estádios, na mídia, em sites de todos os tipos e vertentes ideológicas, e onde mais se possa seduzir nosso lado mágico. A proibição da jogatina no país, vigorando desde o Estado Novo, hoje é pouco mais que implicância nostálgica contra os bicheiros e seus anotadores.

Se a @Caixa monopoliza a jogatina profissional, que move fortunas, em nome de investimentos sociais, o que era o submundo, resolvido em disputas sangrentas, agora aflora nesses sites. Quase sem intermediários ou seguranças prontos para o que desse e viesse.

Os donos, aqueles que hoje mais lucram, são investidores que se resolvem em cotas e ações nas mesas do deus mercado, e o dinheiro gira em sofisticados algoritmos, que gerem as apostas, com frequência alocados em misteriosos recantos mundo afora. E nós, os apostadores na gama quase infinita de jogos ofertados, acessamos as portas de entrada através de sites bancários. Ali, como se comprássemos fichas ou bilhetes, fazemos os depósitos e, em raros casos onde não insistimos nas apostas, retiramos o dinheiro eventualmente ganho.

Quem arrecada esse tsunami de grana pingado por milhões de pequenos apostadores? O governo recebe os impostos que na certa seriam devidos? Onde? Nos paraísos fiscais? Alguém acompanha esse assalto à economia popular? Onde saber quem são os donos de tamanha farra? Tomara que o governo #Lula, com brevidade se disponha a investigar tal filão, e revele à opinião pública a face misteriosa dessa mutreta que cresce que nem erva daninha.