segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A hora é essa

Tutuca , dotado de raro espírito público, me avisa e convoca. É, enfim, chegada a hora. A luta dos cadeirantes chega a novo patamar. Chega de ver nossas vagas especiais usurpadas, acabou de vez essa sacanagem de insinuar que temos necessidades especiais. Seremos implacáveis com os pais babacas que se irritam com as criancinhas quando elas nos perguntam porque andamos assim, e passaremos com as rodas sobre os calos daqueles que se dirigem a cadeirantes como se conversassem com bebês, e dos mais retardadinhos. Negaremos gorjetas aos garçons e garçonetes que se dirigem a nossos acompanhantes perguntando o que vamos querer, e desprezaremos aqueles e aquelas que responderem a nossos olhares desejosos com sorrisos complacentes.


É apenas um começo.


Às armas irmãs e irmãos de rodas!

4 comentários:

  1. Procurei a cadeira que minha mãe usou um tempo, quando se recuperva de uma fratura de fremur. Não achei, mas achei o andador que ela usou na fase subseqüente. Quebra um galho, né? Arma, a única disponível é um velho 45 que meu pai guardava no cofre. Ninguém lembra o segredo. Me unirei às vossas tropas carregando o cofre. Pesa mais de 100 quilos. Com ele nas costas, estarei regularmentamente chumbadão!

    Beijão

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  2. tô nessa!! vou começar a anotar todos os casos. daqui a um tempo mandarei os nºs e os relatos.bjs

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  3. Missão dada, missão cumprida, Capitão Saturnino.
    Os adesivos estão prontos.

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