Presente matinal do amigo Maurinho, quase melômano visceral (não é doença, mas é danado pra contagiar), que me fez chorar, mas que também me encheu daquela certeza de que viver vale a pena, especialmente para quem sabe, e soube amar.
Quanto à velhice e essa solidão essencial que ela empresta à vida, isso é uma fantástica chance para os que chegaram lá. A Katinha, amor da minha vida, apesar de nossos planos, não conseguiu. A morte, ora, a morte, ela nada mais será do que o fechamento da vida. Todas as vidas. Democrática e isonomicamente. Como a natureza havia nos contado desde a chegada, mas a gente insistiu em esquecer.
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