segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Estão preparando uma cama de gato pra mim, aqui no #Facebook. Já me tiraram do ar duas vezes em tempos passados. Daí o Paulinho II, já que minha página anterior, ainda aberta, era censurada e suspensa quase semanalmente. O que me obrigou a migrar pra outra, mesmo deixando um monte de amigos pra trás. E não consegui na primeira tentativa.
Porque digo isso? Acabo de receber uma advertência por queixas contra uma postagem com nudez... feita há quatro anos (em verdade, 2 anos e sete meses, como verifiquei depois), e da qual não me lembrava. Uma brincadeira com Marx saindo do mar com um corpo de mulher com os peitos de fora. E me ameaçaram dizendo que em caso de repetição serei punido. E, na prática, me obrigando a concordar com o puxão de orelha por ter infringido os padrões de moralidade do Facebook.
Exatamente como os ataques seguidos que recebi naquela época, com queixas massivas de pessoas que depois se apresentaram a mim, via Twitter, como precursores da construção do Mito. E zoavam com minha cara.
Portanto, se hora dessas eu sumir por dias ou mais, saibam que provavelmente estarei sendo digitalmente esfolado nos porões escuros do reino do Zuckberger. Mas que voltarei, nessa ou noutra página.
Algo me diz que aquela matilha de filhos da pobre égua voltaram a pegar meu rastro. Ver-se-á...

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Pena que não printei ou fotografei o texto da advertência que o #Facebook me deu ontem. Inacreditável. Como a antiga foto, do início de 2017, que gerou o fato mostrava mulheres nuas, todas com cabeça de Marx, saindo do mar, recebi uma pérola do mais safado puritanismo yankee.
Lá se dizia, reproduzo de memória, que pelos padrões de moralidade do site, a exposição dos seios femininos só pode se dar em atividade de amamentação ou de tratamento médico, sem exposições excessivas.
Só não mandei introduzirem o FB no rabicó porque, infelizmente, ainda dependo dele para minhas atividades diárias.
Mas, agora quem faz uma advertência sou eu. Às amigas, travestis, transgêneros que por aqui transitam: CUIDADO COM OS NUDES QUE VOCÊS ANDAM ENVIANDO. MANTENHAM UM BEBÊ OU UM DOUTOR AO LADO.

domingo, 11 de agosto de 2019



Amor é isso. Ganhar do filho bem tímido, como presente do Dia dos Pais, uma cachaça chamada Bem Me Quer.
Como sou cada dia menos afeito à divisão tradicional de papéis na família de hoje em dia, tempo em que muitos lutam para romper os ditames repressivos do patriarcalismo, desejo um feliz Dia a todas e todos que, com amor, cumpriram funções e tarefas habitualmente atribuídas ao sexo masculino.

sábado, 10 de agosto de 2019

#Globo ataca com agressividade e ousadia a sua crise financeira e a concorrência dos novos tempos.
Vão disputar no tapa o cenário das narrativas que hoje motivam o imenso público que se volta para o audio-visual como fonte de entretenimento e informação. E agora, e em futuro previsível, a Globo será imbatível em termos de produção nacional. Produção própria ou em consórcio com produtoras brasileiras, várias de ponta, mesmo se comparadas à produção internacional.
O inimigo a ser enfrentado não será encontrado por aqui. Vem de fora, da fantástica massa de produções internacionais que disputam a primazia mundo a fora. Uma produção que chega a nós através do estrondoso sucesso de operadores como, na liderança ainda folgada, a Netflix, mas também da HBOGO, da Prime Vídeo (Amazon) e outras. Chega-se até ao extremo de pequenas operadoras voltadas para um público cult, como a MUBI (minha predileta).
Em verdade, acho que estou fazendo um convite para que os amigos e amigas dediquem um olhar mais detido e sofisticado à Globo, em especial àquela que existe além do jornalismo. Gostando ou não, assistindo ou não, é difícil, e continuará sendo, compreender e discutir o imaginário e a cultura no cotidiano brasileiro sem contemplar o estado atual dessa disputa.
De seu lado, para sobreviver ao interesse público, a Globo voltada para a produção de narrativas de ficção ou de documentário terá que ampliar a gama valorativa e temática de sua produção. E, olhando com realismo, em muitas de suas produções a Globo já está um passo além do senso comum, propondo questões que chegam a cutucar o dito status quo.
Bem sei que a discussão é bem mais complexa, e que não são poucas as armadilhas que vêm embutidas nos aparentes avanços. Mas, o pretendido aqui é o desafio ao pensamento que tende a se acomodar diante de questões que pareçam consensuais em nossos grupos de referência e convivência. E, óbvio, uma boa pitada de provocação.