foto feita há mais ou menos uma década
Ontem, ao visitar meus velhos na Acolher, residência de idosos, onde vivem, logo vi que minha mãe tinha algum assunto excitante pra puxar o papo.
Passou a mão no caderno "Informática", do Estado de Minas, que estava sobre a cama, e veio com jeito: - "interessante essa tal de nanotecnologia (e disse-o bem pronunciado). Me explica umas coisas aqui..."
A conversa demorou o tempo necessário pra eu demonstrar minha quase ignorância sobre o tema. Ela suspirou, pensou, constatou a sorte dos netos, dos meninos de hoje que, disse ela, vão aproveitar as vantagens que virão dessas invenções.
Aparentemente, mas só aparentemente, mudando de assunto, ela disse que o que quer mesmo é ter tempo para visitar a nova Catedral Metropolitana, de Beagá, que deverá ser inaugurada daqui a dois anos, me informou.
Sapeca que só ela, dona Regina, a dita cuja, tem montado belas estratégias para cercar os dribles da Malvada, da Indizível, da Certeira, e vai esticando o jogo que ainda tanto lhe entusiasma. Já meu pai anda mais quieto, como se acomodado no banco de reservas. É a fase, diria um craque.
li lá no feicebuque, vim ler de novo aqui.
ResponderExcluirmeu assistente Tuca Zamagna virá depois para fazer o meu comentário.
nesses assuntos de velhice, ele tem mais cancha, mais rugas e menos cabelo e tesão.
abraço