quarta-feira, 12 de maio de 2010

Claro que é amor

Concordo com quem disse que o Twitter, e por desdobramento o Facebook, é um serial killer do tempo ocioso. Mas, fazer o quê se ora ando me comovendo por seus dentes pontiagudos, penetrantes. Bom, num desses bate-bolas, no FB do Marcinho Borges, surgiu, a partir de antiga foto no Colégio Estadual, colégio da vida de muitos de nós, uma conversa sobre o Éder Simões, mestre-mór de não poucos. Raquel, sua filha e minha amiga, diz acreditar que seu pai teve com a gente uma relação que "pode ter sido amor". Marcinho, com quem partilhei aqueles tempos, confirma. Eu mato essa bola no peito, e tento chutar pra gol. Transplanto de lá o que escrevi, para registro:

Claro que é amor, posto que ainda pulsa e, agora mesmo, me cutuca naquela área das emoções máximas, não carentes de razões para existir. Vou no embalo. Se não abracei a escrita como ofício, foi porque não acatei o estímulo do mestre Éder.
Entreguei, meninote, ao Éder, uma redação de tema livre, a que dei o título de "Guevara: herói ou mito?" Li, e ouvi, como avaliação, palavras que abriram rumos, nortearam passos, e até hoje ecoam. Não compete aos mestres, e felizmente, saber o alcance de suas sentenças, nem se responsabilizar por elas. Viva a sabedoria!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu e as brisas


Corredores da Fafich-UFMG, bolsinha de pano pendurada, quase jovem professor, ainda na era das fieis muletas. Finais dos anos 70, por aí.